
Curadoria: Victor Costa
19 de outubro de 2013 a 3 de março de 2014
Artistas: Paulo Luís Almeida, Rui Apolinário, Nuno Cera, Robert Casselton Clark, Victor Costa, Aníbal Lemos, Frederico Martins, Paulo Porfírio, José Vaz e Silva e Luís Veloso.
A reconversão da zona 2 da Oliva, espaço emblemático da indústria de S. João da Madeira e singular no património arquitetónico modernista, marca um ponto de viragem, uma mudança de orientação e de paradigma na função produtiva da fábrica.
Na génese desta nova função – a Oliva Creative Factory – está pois uma dupla condição: por um lado, a de uma memória coletiva sedimentada em décadas nas marcas do edifício, nos objetos fabricados, nos processos de produção e nos vestígios narrativos acumulados nos arquivos da fábrica; por outro, a vontade de antecipação de um futuro consciente do desafio de valorização do pensamento criativo, e da necessidade de aproximação entre arte e vida, nos seus múltiplos aspetos.
O projeto Oliva Rewind Fine Arts formula-se no espaço aberto entre estes dois tempos: como um convite a vários artistas e criadores a acompanharem o processo de transformação da fábrica, a refletirem sobre a sua condição histórica, social e urbana, e ao mesmo tempo reinscreverem a memória da Oliva em novas redes de experimentação e significação. Nas suas múltiplas facetas, Oliva Rewind Fine Arts é um testemunho plural, em permanente construção, do processo de reconversão da fábrica, de mapeamento dos seus espaços e arquivos, e de reinvenção das suas narrativas. (…) (Victor Costa)
Artists: Paulo Luís Almeida, Rui Apolinário, Nuno Cera, Robert Casselton Clark, Victor Costa, Aníbal Lemos, Frederico Martins, Paulo Porfírio, José Vaz e Silva e Luís Veloso.
The reconversion of Oliva’s Zone 2, an emblematic industrial space in S.João da Madeira that is unique within the modernist architectural heritage, marks a turning point, a change in approach and paradigm, of the productive role of de factory.
The genesis of this new function – Oliva Creative Factory – there for has a dual purpose on the one hand, to value a collective memory of decades encapsulated in the traces of the building the manufactured objects, the production processes and the narrative vestiges accumulated in the factory’s archives on the other, a desire to anticipate a future that is aware of the challenge of enhancing creative thinking and the need to bring art closer to life in its multiple aspects.
The Oliva Rewind Fine Arts project is formulated in the open space between these two times: like an invitation to various artists and creators to follow the factory’s transformation process, to reflect on its historical, social and urban condition, and at the same time to incorporate the memory of Oliva into new experimentation and signification networks. With manifold facets, Oliva Rewind Fine Arts is a multifarious testimony, under constant constructions, to the factory’s reconversion process, the mapping of its spaces and archives and the reinvention of its narratives. (…) (Victor Costa)